segunda-feira, 30 de abril de 2012

no caminho certo

Enquanto discutiam o homem começou a arrumar suas coisas e a apagar o fogo.Parecia que ia partir. Em desespero, e não sei como,por milagre Suplicio meio que em desespero e afobado foi falar com o tal homem. Quando chegou frente a frente com o tal homem notou que ele apenas estava cansado, e que tinha olhos simpáticos. Ficou estático olhando pro homem sem saber o que falar.
O homem sorriu e disse para ele trazer os outros dois amigos, e que eles tinham sorte que ele não tinha apagado o fogo.

1 - "A Viagem de Chihiro", de Hayao Miyazaki -imagem

Passaram a noite juntos, o homem era muito enigmático dizia que não morava em lugar nenhum e ao mesmo tempo morava em todo lugar.Seu nome era Giganás, e disse-lhes que achava estranho que nunca tinham ouvido falar dele.;
- Vocês andaram hibernando, não conhecem as coisas do mundo? ¿ perguntava Giganás aos abobalhados três amigos.- Vejo que trazem umas de minhas pequenas Alfaces Especias.....
- Você ... sabe como faze-la voltar ao normal?perguntou Idelcio
Giganás presenteou-lhes com um enigmático sorriso e disse que eles já tinham a resposta para essa pergunta.Mas que estavam no caminho certo...

querer além



Você já sentiu vontade de gritar mais alto do que sua voz seria capaz? Já sentiu a ansia de correr além do que suas pernas permitiriam? Já desejou ser muito mais além de si e ter em si toda essa amplitude? Você já tentou entender o que se explica em tantas palavras de tantas culturas? Já tentou enfrentar o limite de sua liberdade?

posted by Fernanda Kan

domingo, 29 de abril de 2012

um homem

Egvaldo, Suplicio e Idelcio ficaram estáticos assistindo a transformação da menina em Alface, caiu sobre eles um silêncio onde só se ouvia a respiração assustada dos três.De repente os três começaram a falar juntos:
-E agora, o que aconteceu? ¿gritava Suplicio-O que vamos fazer??
-A culpa é sua Egvaldo- acusava Idelcio
-Como ela fez isso?- murmurava para si mesmo Egvaldo.
Ficaram umas duas horas discutindo quando de repente ouviram o uivo de um lobo, e os barulhos estranhos de uma floresta.Só então caíram em si que estavam longe de sua casinha,de sua fogueira e haviam esquecido de trazer consigo alguns mantimentos.


Estavam sozinhos e sem nada!
Egvaldo, sério falou que precisavam caminhar e achar alguém para ajudar a menina alface.
Suplicio e Idelcio entraram em pânico , dizendo que era melhor deixar a alface pra lá,e que estavam bem ali mesmo e que estava muito escuro para andar naquela hora.
Sem dizer mais nada Egvaldo pegou a Alface calmamente e começou a caminhar.
Apavorados os outros dois começaram a segui-lo. Caminharam e caminharam muito quando de repente Suplicio avistou uma fumaça no céu e foram naquela direção. Encontraram um homem sentado perto da fogueira com cara de poucos amigos.
- Não podemos pedir ajuda a esse homem!disse Suplicio.-Ele vai nos machucar!
- Deve haver outro jeito - murmurou o muito assustado Idelcio
- Sim,deve haver sim-respondeu Egvaldo.
[continua...]

sábado, 28 de abril de 2012

alface,não mais menina?

Imagem: Jornalista no Futuro
Esse tal palácio parecia não chegar nunca, já estavam caminhando a horas e começava a esfriar. Os três começaram a discutir sem chegar a nenhuma conclusão.A Menina Alface cansou de prestar atenção a discussão dos três, então começou a mergulhar em seus pensamentos, pensava em sua vida de alface e tudo o que tinha acontecido até agora. Anoiteceu, e os três começaram a ficar assustados e agitados,começaram a falar que a noite é perigosa e tal,e que não tinham como se defender. 
A Menina Alface já estava no limite de sua paciência e perguntou a eles: 
- Do que vocês tem medo afinal de contas?Já enfrentaram algum perigo na vida? 
Os três se assustaram com a explosão da menina e se amontoaram juntos num canto parecendo crianças assustadas.Nisso, uma coisa muito estranha começou a acontecer, a Menina Alface começou a se sentir sem ar,como se estivesse passando mal e percebeu que estava diminuindo de tamanho,foi aí que aconteceu: 

A Menina Alface voltou a se transformar em uma alface. 

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Sr. Urso

Imagem:Iplay

deixa fluir

A menina alface se aproximava do palácio. Os três pequenos seguiam com ela... nenhuma palavra era trocada entre eles.
Imagem: Sal da Terra
Ela estava perdida em seus pensamentos. Tinha mais lembranças do que esperanças. "A vida é água que flui. Não tente segurá-la ou terá que lamentar ver que sempre te escorre entre os dedos. Deixa a vida fluir". Se não menina levaria estas palavras ao pé da letra. Mas era menina, e não apenas alface. Ela sabia o real significado dessas palavras.
Não tinha esse conhecimento somente por ser menina, quantas meninas existiriam no mundo que nem ao menos se permitiram pensar a respeito...
Ela era menina alface. Transformada, por coragem e medo. Lembram de seu primeiro medo? Ser cortada, ser vendida, ser comida.
Ela quase explodiu na vontade de responder àquela voz tão doce que cantarolava, que cuidava de suas folhas e lhe fazia companhia. Mas nada aconteceu de fato.
Foi o medo que lhe deu as forças necessárias. Ela se tornou menina alface. Não havia, porém, lutado contra seu destino, contra o curso de sua vida. Se assim fosse não estaria, neste momento, a caminho do palácio. Ela havia lutado contra as represas que lhe haviam imposto. No momento que o medo fez soltar toda sua voz, a menina acordou ao som de seus próprios pensamentos.
Como menina alface, transformada, ela sabia que até o mais belo dos dizeres poderiam, aos ignorantes, soar como praga.
Ela continuaria: "Deixa a vida fluir. Quebra as barreiras.. e deixa a vida fluir.

[escrito por Alface-Mor Fernanda]

terça-feira, 24 de abril de 2012

voz

Percebi que comecei a sentir essa coisa estranha,essa ânsia,quando alguém parecia conversar comigo.Era uma voz que cantarolava uma musica dia após dia e falava enquanto regava as minhas folhas;como tinha sido seu dia, e as vezes parecia até querer nossa opinião.Eu comecei a ficar com vontade de responder aquela voz.Talvez a partir daí que as coisas começaram a acontecer...
ALFACE MENINA

segunda-feira, 23 de abril de 2012

cheshire

- Que caminho devo seguir? - perguntou Alice 

- Depende de onde queres chegar. - respondeu o gato 

- Não importa aonde eu chegue... 
- Ah, então não importa para onde vá. 
- ...contanto que chegue em algum lugar. - continuou Alice 
- Em algum lugar sempre chegará.
Lewis Carrol - Alice no País das Maravilhas


                                                                                                     [escrito por Alface-Mor Fernanda]


Site da Imagem

domingo, 22 de abril de 2012


Que criaturas estranhas são esses três. Parecem,estar mais perdidos do que eu ! Mas por mais estranhos que eles sejam,prefiro caminhar com eles do que sozinha.Não sei por que sinto que posso confiar neles.Esse nó que sinto,e o palpitar do meu coração se abrandaram um pouco ao estar na presença deles. 
 
Egvaldo,Suplicio e Idelcio parecem nunca se decidir por nada,sabem que podem fazer tudo,mas com suas eternas discussões não vão a lugar algum. Que estranho!As atitudes deles me são muito familiares.Olhei para os olhos de Egvaldo e vi uma imensa vontade de viver, toldada por uma angústia terrivel e encoberta por uma camada de falsa comodidade.Parecia estar me vendo ali.Lembro-me da minha vida na Terra, minha vida de Alface,como era tranquilo estar lá, recebendo água todos os dias,respirando o ar puro ,me alimentando da Terra,lembro que td aquilo me parecia muito normal ,mas no fundo me sentia PRESA,SEM LIBERDADE.Quando foi que comecei a sentir isso na minha vida alface? 
ALFACE MENINA 

sábado, 21 de abril de 2012

somos pequenos...

A noite caiu. O frio aconchegante fez com que a menina adormecesse. E logo nasceu um novo dia. 
Ao acordar, a menina alface viu os pequenos ainda discutindo e resolveu caminhar sozinha. 
- Não posso mais ficar aqui, preciso chegar a algum lugar. 
- Não quer esperar para ir conosco? Só precisamos decidir o que faremos hoje. - disse Egvaldo 
- Mas você disse o mesmo ontem e eu passei o dia inteiro esperando. Vocês não fizeram nada! 
- Não nos decidimos. 
- Não podemos nos separar, precisamos nos defender. - disse Suplinio 
- Defender do que? - perguntou a menina alface 
- De qualquer coisa, oras. Somos muito pequenos, não vê? 
- Venham comigo, então. Eu escolho desta vez. Assim, seremos quatro. E eu sou bem grande... 
Os três se olharam em duvida. 
- Para onde vamos? - perguntou Suplinio 
- Não sei. Não conheço este lugar. 
- Ela não sabe... - disse Suplinio olhando para Egvaldo - Não vamos a lugar algum! 
- Vamos atrás da menina! Não... melhor! Vamos em sua frente! Vamos correr da menina, vamos chegar primeiro! - gritou Idelcio inquieto 
- Não, calma! Não comecem a discutir. O que vocês conhecem deste lugar? 
- Sabemos que existe um palácio com um enorme jardim. - disse Egvaldo - Mas nunca fomos lá. 
- É muito longe. - completou Suplinio 


- Então sabem onde fica este palácio... 
- Fica depois daquela montanha. - disse Suplinio sendo interrompido pelos outros dois 
A menina viu um pequeno monte de terra que em nada parecia com uma montanha. Mas não quis dizer nada. Segui na direção que eles haviam indicado. Todos os três vieram atrás. Também não disseram uma palavra. Só seguiram a menina, sem ao menos olharem uns pros outros. 
[escrito por Alface-Mor Fernanda]

sexta-feira, 20 de abril de 2012

os três pequenos

Olhou ao redor e longe avistou movimento. "Finalmente alguem!" 
Caminhou apressadamente. A medida que caminhava via formas mais nítidas. Uma, duas, três figuras ainda não muito familiares estavam reunidas numa clareira. 
A menina esqueceu no momento que seria estranha a eles, esqueceu de qualquer outra coisa. Chegou rapidamente como se pedisse socorro. E as três pequenas criaturas nem notaram a menina se aproximar. Discutiam entre eles, cada um com a sua razão. 
A menina acenava e a medida que se colocava frente a um ou outro. 
- Olá! Não estão me vendo aqui? 
- Estamos ocupados, volte depois. - respondeu um deles 
- Não posso voltar depois. Nem sei onde estou. O que vocês estão discutindo? Talvez eu possa ajudar. - Estamos resolvendo o que devemos fazer hoje. - disse o que parecia estar mais calmo - Meu nome é Egvaldo, estes são Suplinio e Idelcio. - continuou, apontando aos outros que discutiam como se falassem para si mesmos 
- O que vocês podem fazer? - perguntou a menina alface 
- Qualquer coisa que quisermos. 
- E por que não fazem? 
- Porque temos que fazer juntos, temos que chegar a uma conclusão. - disse Egvaldo, sendo cortado pelos outros dois que traziam suas ideias 
A menina não conseguiu mais interromper a conversa e, preferindo estar em companhia, sentou-se ali esperando que o grupo se resolvesse.  

[escrito por Alface-Mor Fernanda]










Imagem:jogospuzzle

quinta-feira, 19 de abril de 2012

escolhas e morte

[escrito por Alface-Mor Fernanda]
Pensar na morte também era uma coisa nova para a menina alface. 
Ganhou a vida como todos nós conhecemos, a vida de escolhas. E com ela ganhou uma certeza que antes desconhecia: a certeza da morte. 
O que mais assusta a todos seres humanos em relaçao à morte é o fato dela poder vir quando bem entende, dela poder chegar hora ou outra e arrancar quem amamos, ou a nós mesmos com todos os sonhos pelos quais lutamos, com todas as conquistas que celebramos, com tudo que era tão somente nosso. 
A menina alface era nova nisso tudo. E por um momento ela pensou que tinha pressa. É claro, como poderia, assim, de uma hora pra outra, largar tudo isso que era novo. Não. Ela queria chegar antes. Ela, por um momento, pensou que tinha pressa. 
Ela estava ainda em terra desconhecida. Ela tinha uma bela bagagem, levando em conta seu pequeno percurso. Mas ainda estava um tanto perdida quanto ao que estava fazendo ali naquele lugar. Para onde iria no proximo segundo? "Chegar em algum lugar... Preciso chegar em ALGUM lugar."


quarta-feira, 18 de abril de 2012

espelhos da solidão

Sussurrei palavras ao vento e uma linda melodia começou a me embalar, me aquecendo e me tirando um pouco da minha enorme confusão,percebi que muitas coisas que não conseguia enxergar me guiavam a um caminho desconhecido que parecia estar dizendo que era o caminho que faria a MINHA HISTÓRIA, questionei muitas vezes o por que dessa minha existência, mas hoje acredito que tudo tem uma razão de ser(é claro que ainda me restou muitas dúvidas comigo,típicos de seres como nós que portamos o dom da escolha).As vezes tenho saudade da minha vida de Alface que era só estar lá parada crescendo (MAS ISSO MUITO RARAMENTE) porque agora que descobri essa forma de viver'; murcharia num segundo assim que voltasse a minha antiga vida tenho certeza.Mas, voltando a questão da existência, eu me questiono muito por ser tão diferente mas creio que pra tudo tem uma finalidade como por exemplo;Conheci uma velhinha onde passei algum tempo na casa dela, ela usava óculos e tinha um jeito super acolhedor, mas seu olhar transmitia uma tristeza, muito maior que a minha.Ao olhar os olhos delas senti minha confusão, minha solidão triplicadas, quase comecei a chorar ali mesmo.Ao passar dos dias ela me ensinava muitas coisas, lia livros e contava histórias que me deixava de cabelos em pé. Aquela solidão começou a diminuir no olhar dela,e eu comecei a sentir uma coisa estranha,não queria sair de perto da velhinha e adorava quando percebia que ela estava contente.Em uma determinada noite, ela me chamou ao seu quarto e disse que agora estava muito feliz e em paz. Amanheceu um lindo dia, mas ela não acordou mais.Um senhor que sempre a visitava foi no quarto dela e não parava de chorar.Começou a chegar muitas pessoas, e eu fui embora assustada. Mas eu não me esqueço do semblante sereno e do leve sorriso que estava em seu rosto.
ALFACE MENINA 

terça-feira, 17 de abril de 2012

distância...

A distância pode nos separar verdadeiramente dos amigos?
Se queres estar com alguém, não estás ali agora?
Richard Bach em Longe é um lugar que não existe 

segunda-feira, 16 de abril de 2012

off-topic

 Conversas da alface menina e alface-mor retiradas direto do baú


Alface Menina:
Gente está muito frio, nada melhor que assumir minha posição meia chocolattra..não sou totalmente ,só um pouquinho e fazer um delicioso chocolate quente com cravos,canela e aroma de baunilha ;)
Desse jeito não há regime que dê certo né...Por falar nisso alguém ae conhece algum infalivel...?Rs**
Genteieee...meus dedinhos estao congelados e minha cachola não ta funcionando direito pra postar aqui me desculpem...

Alface - Mor:
Eu to só no chazinho.. hehe (com pão, com bolo, com biscoito de chocolate...)

Alface - Menina:
Vixe, ontem fiz sagu com vinho hehehe
Já fiz melhores....
Mas chá é muito bom... maça com canela ,hortelã,camomila,capim-cidreira....
Hum...
perae vou lá fazer um chazinhu!!!
Cafunés ;) 

domingo, 15 de abril de 2012

Quero descobrir...

Quero saber o que é o mundo e

Por que estou aqui e aonde estou indo...

Quero saber também como voar

Sem um avião, se assim o desejar

Fernão Capelo Gaivota ~ Richard Bach

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Sem rumo

"Esse tum-tum que sacode o que parece ser meu tronco, chega a me machucar de tão forte que pulsa. Sinto uma saudade enorme da minha amada Mãe Terra, que me acolhia e me nutria, saudade da minha irmã chuva que saciava minha sede, saudade daquilo tudo que eu conhecia tão bem.... Sinto que estou maior fisicamente, mas me sinto mais pequenina do que quando minhas raízes estavam tão seguras,acolhidas pela mamãe Terra. Tudo é tão assustador, o ar que respiro é diferente, os meus sentidos me deixam perplexa, mas algo cresce dentro de mim.Algo que não sei definir.Uma força que não sei de onde vem. Algo que me guia e que sei que existe desde tempos imemoráveis. Não sei para onde vou e nem onde estou.Sei apenas que preciso continuar a caminhar!"






sábado, 7 de abril de 2012

caminhando

A Menina Alface sentia que estava quase prestes a se encontrar em um novo lar. O coração ia aos pulos. Estava insegura,sentia solitária,uma solidão que só entende quem já sentiu. A solidão de estar totalmente sozinha na vida... De não encontrar ninguém semelhante a ela. Que pudesse responder aos por quês de sua existência. 

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Caminho

A Menina Alface queria respostas. Depois de muito andar, ela parou e pensou em tudo que tinha percorrido, em todos e tudo que haviam cruzado sua vida. Esta vida parecia tão recente e ao mesmo tempo, olhando pra trás, o caminho se estendia a cada pensamento, muitos passos, muitas ruas, muitas encruzilhadas, muitas escolhas. Muitas dúvidas gritavam a cada piscar de olhos. Ela pensou em perguntar ao vento, que tanta força possuía, mas tudo que ele fazia era empurrar ela cada vez mais longe, até que sua voz se tornasse um sussurro medroso e oscilante. Ela pensou em perguntar às árvores, que a fundo fixavam suas raízes e moviam com graça todo ciclo da vida, mas elas permaneceram imoveis ignorando a existência da menina alface, que gritava cada vez mais alto até que sua voz não saía mais que um ruído rouco. Ela pensou em perguntar aos animais, que guardavam o segredo da inocência de viver o todo, mas de nenhum conseguia se aproximar sem que fugissem assustados. A menina alface então, perdendo suas esperanças, sentou-se na beirada de um rio e chorou em silêncio. Suas lágrimas encontraram a agua cristalina, e nesta surgiu seu rosto. A menina alface se viu refletida na agua daquele rio e resolveu entrar ali de todo corpo - tão novo que era, esta experiência seria a primeira. E se deixou fluir sem medo de onde pudesse chegar. Abriu os olhos por alguns instantes, mesmo sabendo que o sol estava tocando seu rosto com toda intensidade. E, ao fazer isto, a menina alface pode perceber que era o vento que ajudava o rio a seguir seu rumo, levando-a ao seu futuro destino. A menina alface virou seu rosto e viu uma enorme arvore que estendia seus galhos até a proximidade do rio e, sem imediatamente, segurou-se em um que passava próximo de seu percurso e com pouco esforço subiu em terra. Um bando de pássaros voavam sobre sua cabeça, entre os galhos da velha arvore eles subiam e desciam como em uma dança. Então, todos os pássaros reunidos partiram com seu canto. E atrás foi a menina alface. Ela ainda não tinha nenhuma resposta, mas ela já conseguia entender que estava, agora, fazendo as perguntas certas. E, em seu silêncio, continuou a velha caminhada.


[Escrito por Alface-Mor Fernada]

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Ilha...

Ilha de Páscoa - Site dessa imagem :Revista Turismo

A alface menina passou a noite ali...
e saiu logo noutro dia , por que a gentil senhora iria começar a fazer muitas perguntas e não teria como responde-las.Ela também queria saber. Começou a entender que podia pensar em certas coisas e se transformava nelas. Mas não entendia por que.
Conheceu muitas pessoas,e viveu muitas aventuras que ao decorrer do blog irei colocar as histórias aqui.
Mas enfim a Alface se deparou com uma estranha ilha.



[continua...]

domingo, 1 de abril de 2012

Alface Canibal Mutante

A Alface-Menina acordou assustada, o zum-zum daquele monte de gente aglomerada, olhando para ela, a fez sentir-se enjoada
Assim que pôde, fugiu e correu.E viu como era bom e emocionante correr, sentir um gosto sabor liberdade, o vento soprando em seu recente adquirido rosto!!! 
E foi parar num lugar estranho, onde batatas e beterrabas conviviam juntos e saiu dali porque era muita doideira até para ela mesma. 
Estava com fome, e foi parar perto de uma cabana. 
Dali saiu uma simpática senhora, com cabelos brancos amarrados em um coque e óculos redondos onde se podia ver encantadores olhos cor de chocolate. 

Ela falou pra menina entrar e lhe ofereceu um prato de comida! 
Onde havia arroz,feijao,bife,batata frita e ...
 Alface! 

Mas estava com tanta fome... 
E comeu tudinho, as alfaces também.
Assim a Alface se tornou 
Alface Canibal Mutante. 

Continua.........

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